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Quanto se deve praticar a OLVE

Em primeiro lugar, é importante esclarecer que OLVE não é um procedimento que teremos de praticar para o resto da vida. Praticar é importante porque, se não estivermos muito bem treinados, não conseguiremos realizar a OLVE [e o EV] nos momentos de entropia, intoxicação ou ataque energéticos. Ou seja, nos momentos que mais necessitarmos da OLVE, provavelmente não seremos capazes de ultrapassar as barreiras energéticas ou extrafísicas reais que estejam presentes, devido à falta de treinamento e domínio da técnica.

Mas, uma vez já tenhamos obtido controle pleno sobre a OLVE, não necessitaremos de rotinas preestabelecidas para praticá-la. É necessário chegar ao ponto em que a OLVE passe a ser uma segunda natureza para a consciência, que, estando familiarizada com a sensação de limpeza e equilíbrio de sua psicosfera, atuará sempre ante qualquer interferência que altere seu padrão saudável. A OLVE e o EV serão parte integral e natural da vida da consciência verdadeiramente consciente multidimensionalmente, sendo aplicados conforme a necessidade.

Assim, haverá dias em que o praticante veterano terá de realizar muitas OLVEs, ou até mesmo passar horas fazendo a OLVE ininterruptamente, se estiver sob ataque energético-informacional. Em contrapartida, haverá dias em que não terá necessidade de fazer nenhuma sessão de OLVE e, naturalmente, não terá por que fazê-lo. Em outras palavras, a OLVE, assim como o EV, não pode ser encarada como um dever ou um ritual. Alguns praticantes encaram, erroneamente, a prática do EV (ou do pseudoEV) como um substituto de reza, que tem de ser feita diariamente como obrigação, ainda que não se esteja sequer prestando atenção na mesma.

Uma vez explicados esses aspectos, cabe mencionar que, além de ser importante praticar rotineiramente até adquirir o controle da técnica, como acima mencionado, nos primeiros estágios de desenvolvimento bioenergético-parapsíquico, a execução de exercícios regulares de OLVE é extremamente benéfica e, em alguns casos, vital. Isso ocorre porque a OLVE promoverá limpeza da sua energia, da sua psicosfera e do ambiente extrafísico, assim como possibilitará o avanço da reestruturação consciencial ou renovação íntima, efeitos esses desejáveis e também necessários para o desenvolvimento da consciência.

A aquisição do controle efetivo do EV — para a consciência ainda em desenvolvimento quanto à lucidez multidimensional, à limpeza energética, à higidez de manifestação, à qualidade das relações interconscienciais e à qualificação da sua ficha cármica multiexistencial — naturalmente exige que a consciência trilhe o caminho da OLVE, com empenho honesto e incorruptível. Tal caminho deve ser percorrido sem preguiça, desculpas, ou atalhos espúrios.

LIMPEZA ENERGÉTICA E TREINAMENTO COTIDIANOS

A prática da OLVE várias vezes ao dia, distribuída ao longo do dia, é a melhor técnica para alcançar a lucidez multidimensional e, também, para transformar a OLVE (e, em seu tempo, o EV) numa segunda natureza, ou seja, como algo adquirido, feito sem esforço, cuja realização inicia-se espontaneamente e quando há necessidade.

Em condições ideais, para fins de treinamento, o praticante deveria realizar a OLVE em intervalos regulares de aproximadamente 30 minutos. Contudo, na prática, isso é difícil, porque uma sessão de OLVE bem feita deve durar, em geral, cerca de cinco minutos. Assim, podemos propor-nos praticar a OLVE em intervalos de 45min a 1h15min. Portanto, supondo que o praticante tenha oito horas de sono por noite, nas 16 horas de vigília que lhe restam, fará entre 13 a 21 OLVEs por dia, aproximadamente. Claro, se o praticante puder praticar mais vezes ao dia do que o sugerido aqui, deve fazê-lo. Contudo, é preciso observar que é necessária uma duração mínima para cada sessão, no início do desenvolvimento, a qual provavelmente será entre quatro a sete minutos, dependendo da soltura energética.

A prática de várias OLVEs por dia permite que o praticante vá fazendo um autocheckup, que o alertará prontamente de possíveis intercorrências, inclusive possível intrusão. Dessa forma, mesmo que não tenha ainda desenvolvidos seus sinais parapsíquicos, o praticante não passará mais do que o tempo entre OLVEs sem saber que está sob condição não ideal.

É importante que, durante os minutos que estiver realizando a OLVE, o praticante concentre-se completamente para que possa aplicar seu máximo na qualidade da execução da técnica. Quando no início do treinamento, a realização da técnica de forma displicente ou distraída, com a atenção dividida com outras tarefas ou ações paralelas, impedirá que os atributos conscienciais envolvidos possam estar 100% dedicados ao procedimento energético em questão, atrasando ou impossibilitando o desenvolvimento.

Segundo o relato dos alunos monitorados ao longo do ano durante o curso Meta: Livre de Intrusões e a análise de seu desempenho, o maior desafio, no início, é encontrar formas de encaixar os exercícios na rotina diária. A impressão inicial que eles têm é que interromper as tarefas cotidianas para fazer a OLVE atrapalha a agenda e o desenvolvimento dos afazeres. Mas essa impressão é devida a certa indisciplina natural e resistência à organização e, algumas vezes, também a uma reação inconsciente de evitar “levantar poeira”, o que pode ocorrer em certos casos. Na maioria dos casos, tal “levantar poeira” deve-se ao autodesbloqueio promovido pelo revolvimento profundo das energias e/ou à desintrusão.

Uma vez que esteja a OLVE relativamente dominada e as estratégias pessoais para encaixar os vários exercícios ao longo do dia estejam estabelecidas, o praticante anseia pelo momento de fazer a OLVE e o EV. A prática da OLVE fará com que ele fique mais criativo e mais calmo, e tenha maior clareza de pensamento e controle emocional. Promoverá, também, o aumento da produtividade nas atividades cotidianas, em função da taquipsiquia saudável, o que faz valer muito a pena o tempo investido na técnica.

Uma das decorrências das práticas diárias distribuídas ao longo do dia é a criação de profunda familiaridade com as próprias energias em sua melhor qualidade, livre de intrusões, sejam essas percebidas ou não pela consciência.

A partir do momento em que essa familiaridade chega a ser intensa a ponto de se tornar segunda natureza, o praticante desenvolve o costume saudável de manter suas energias sempre com a máxima assepsia possível, identificando, de forma natural e espontânea, sua alteração, se ocorrer qualquer intrusão ou intoxicação energética. Quando se der conta, já estará realizando a OLVE com excelência, sem ter passado por um processo consciente que seguisse as etapas de, primeiro, sentir-se “mal” e identificar que há algo errado consigo, depois buscar a causa e, por fim, executar a prática energética para assepsia (supondo que conseguisse perceber a intrusão, o que, sem a lucidez mínima da interface energética, poderia não ocorrer).

Em inúmeros casos surpreendi-me realizando a OLVE vigorosamente e, naqueles momentos, ao observar o que se passava, constatei que havia iniciado a OLVE de modo automático, como reação instintiva de manutenção da higidez da minha psicosfera. Em minha experiência, dois tipos de situações desencadearam essa reação: a aproximação de consciências extrafísicas intrusoras (grande maioria dos casos) e a intrusão de energias negativas deliberadamente enviadas por pessoas, algumas das quais supostamente “amigas”.

Um episódio, do qual particularmente me recordo, ocorreu quando estava passando alguns dias na chácara de amigos. Ali era muito bem-vinda e tratava-se de um ambiente extremamente agradável, cercado por natureza. Certa madrugada, despertei e, como me sentia muito alerta, decidi levantar-me e aproveitar para trabalhar em meu livro. Às três da manhã estava eu na agradável sala da casa, tomando um chazinho e concentrada absolutamente na digitação das ideias que me vinham facilmente. Em dado momento, de forma inesperada, percebi-me fazendo a OLVE e dando atenção ao desacoplamento que se fazia necessário no meu chacra nucal, onde eu primariamente sentira desconforto e invasão. Somente naquele momento fiz-me lúcida da situação extrafísica, pois constatei a presença de uma consciência extrafísica de cabelos longos, visual feminino de meia-idade e com padrão energético de tradicionalismo e apego, que se sentia invadida pela minha presença e manifestação energética (ou seja, não pelo fato de o corpo físico estar ali, mas pela qualidade das energias conscienciais que emanavam de mim). Vi, como no filme Os Outros, que eu estava incomodando.

A familiaridade com minha higidez energética foi o elemento que me permitiu identificar a presença da consciência extrafísica e sintonizar com ela, compreender vários processos multidimensionais que ali se passavam, inclusive da comunidade de consciências extrafísicas que estavam alojadas naquelas terras havia séculos. Portanto, a realização amiúde das sessões diárias da OLVE para adquirir o costume de estar com a interface energética em estado de “equilíbrio” vale a pena, inclusive, pela razão aqui exemplificada.

As sessões curtas ao longo do dia devem ser feitas no local onde se estiver no momento ou, quando possível, retirando-se brevemente para um ambiente privativo. Mas, na prática, algumas pessoas encontrarão o momento para fazer a técnica ao irem ao toalete no ambiente de trabalho; no metrô, indo ou retornando do trabalho; na fila em um banco; num momento durante a manhã de trabalho ou no intervalo para o almoço; etc. Evidentemente, os períodos em que o praticante está em sua própria casa deveriam ser os mais fáceis para seguir o cronograma das sessões e obter resultados, tanto pela flexibilidade de tempo como pela condição energética do ambiente. Contudo, na prática, vemos que muitas pessoas se desorganizam e realizam menos trabalho energético em seus finais de semana, por exemplo.

Vale registrar que, para alguns praticantes, a realização de exercícios da OLVE à hora de deitar-se pode retardar o dormir, devido à ativação geral e estado de acuidade e lucidez que promove. Isso se dá em uma minoria de casos, mas, se esse for o seu, simplesmente salte o último exercício da noite. Contudo, tenha em mente que, com o tempo, ao atingir a profunda familiaridade e hábito de ter suas energias ativadas ao seu máximo, este efeito tenderá a diminuir. Na realidade, a prática da OLVE ao deitar é usada como técnica projetiva, pois promove a revitalização e equilíbrio energéticos, a redução da atração entre os veículos de manifestação e o relaxamento físico, ao mesmo tempo em que amplia a lucidez e predispõe ao EV projetivo.

Um hábito comum das pessoas é realizar a OLVE de vez em quando, ou uma vez ao dia, normalmente fazendo uma sessão de 10 a15 minutos de duração. A prática da OLVE sempre trará benefícios e vale a pena ser feita mesmo que de modo esporádico, contudo, se feita com a metodologia e a frequência acima propostas, os resultados profundos e permanentes serão mais factíveis, pois a realização esporádica de práticas, em muitos casos, tende a permitir que a condição energética não ideal, superada com a OLVE, se reinstale.

Como regra geral, o praticante deve praticar a OLVE dessa forma, com sessões distribuídas ao longo do dia, ao redor de seis meses. Claro que aqui se faz referência a seis meses de prática a partir do momento em que o indivíduo domina suficientemente a técnica, tem controle do cronograma das sessões (não salta sessões ou dias) e emprega adequadamente a estratégia aqui descrita.

No caso dos alunos acompanhados durante o curso Meta: Livre de Intrusões, observei que muitos levaram entre quatro a oito meses para conseguirem acostumar-se à rotina, sendo que somente a partir desse ponto puderam pôr em prática a estratégia a contento para observar seus resultados. Portanto, teriam de iniciar sua contagem de tempo de aproximadamente seis meses a partir daí.

É possível que praticantes não acompanhados pelo personal training do curso citado levem até mais tempo para adaptar-se à adequada realização dessa estratégia de aplicação da técnica. Esteja atento para avaliar o seu caso. Igualmente, o período de seis meses citado é uma média, podendo, portanto, ser também mais longo (ou mais curto), dependendo das interferências ou condições extrafísicas à volta do praticante.

SESSÃO LONGA DE TREINAMENTO E TRATAMENTO PROFUNDO

A realização de uma longa sessão, de uma a duas horas de duração, por exemplo, trará resultados diferentes dos acima descritos. O ideal é a combinação de ambas as estratégias, ou seja, realizar várias OLVEs curtas ao longo do dia e, esporadicamente, uma sessão de longa duração.

Além de possibilitar mais atenção no treinamento da técnica em si, buscando a excelência no controle dos diversos atributos discutidos na Parte 4 do livro, a sessão prolongada permite certas decorrências mais profundas. Entre essas estão a acumulação dos resultados e o mútuo reforço de efeitos positivos produzidos em função da persistência do fluxo energético vigoroso sobre áreas com possíveis distúrbios energéticos, tais como bloqueios, conexões com consciências extrafísicas indesejáveis, excesso de abertura energética em determinado chacra, ou até mesmo energoplugue assediador.

Diferente das sessões curtas diárias, as sessões longas de OLVE devem ser feitas em ambiente adequado, de preferência em sua própria casa, estando sozinho, com a porta fechada, telefone desligado e em segurança.

Nesse curso, ensinamos os alunos a preparar um “laboratório” em sua própria casa para as sessões parapsíquicas práticas que tenham de fazer como parte do treinamento. A observação dos resultados tem mostrado que, quando realizadas com esmero e foco voltado à evolução, mentoresextrafísicos (neste caso, por vezes, os próprios mentores extrafísicos do curso) participam e contribuem para montar um campo energético favorável e revelador.

Assim, escolha o dia e horário de sua sessão longa de OLVE, autoterapêutica e autoesclarecedora (autocura); decida em qual cômodo da casa fará a técnica (na maioria das vezes o quarto de dormir é a escolha melhor, mas pode haver exceções); coloque um timer ou contador regressivo programado para soar quando o tempo planejado tiver decorrido; e, paramãos à obra. Não é necessário que o ambiente esteja em penumbra, porém, para a maioria das pessoas, o ambiente menos claro ajuda na concentração e, em consequência, a percepção das energias.

Tanto para as práticas de pequena como para as de longa duração, o ideal é fazer uma única sessão de OLVE, ininterrupta, até terminar o exercício.Porém, no caso das longas sessões, isso é difícil para a grande maioria das pessoas.

Então, coloque-se na posição de sua escolha — sentado, por exemplo — e inicie a técnica, já tendo o ambiente preparado para seu “laboratório” de autoexperimentação. O uso de uma poltrona reclinável que eleva os pés seria o ideal, pois lhe permitiria estar confortável por mais tempo, mas não é mandatório. Tenha confiança e força de vontade. Concentre-se e procure seguir a mobilização, ininterruptamente, até o fim do período.

Se, contudo, houver quebra da OLVE, ou seja, se você se desconcentrar, “perder” o fluxo, ou ocorrer qualquer outro processo involuntário que venha a corromper o fluxo contínuo das energias, simplesmente recomece.

Se desejar mudar de posição, esse é o momento, pois, como já houve interrupção (no caso, inevitável e involuntária), será melhor se mover nesse momento do que interromper o exercício mais tarde, com tal finalidade.

Em verdade, como já mencionado, o praticante jamais deve interromper a OLVE simplesmente para “testar” fazê-la em outra posição, ou identificar o que está sentindo, verificar se está em EV, ou outras razões similares.

O treino da técnica das “três horas de imobilidade física vígil” pode ser importante fator coadjuvante, preparatório, principalmente para as pessoas estressadas, distraídas, ansiosas, hiperativas e aquelas com dificuldade com a propriocepção.

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Extraído do capítulo 26 do livro Estado Vibracional: Desenvolvimento Energético Pessoal.

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