Identificação dos atributos da técnica OLVE
As observações feitas nas avaliações energético-parapsíquicas individuais dos participantes do curso Meta: Livre de Intrusões tornaram possível engendrar, testar e aferir uma metodologia para medição da capacidade bioenergética de um indivíduo, a partir da realização de investigação sob a perspectiva da segunda pessoa (avaliador).
Dessa experiência derivou o estudo das bases para a mensuração da energia pessoal e do nível de desintrusão, cujo projeto, fundamentos e resultados preliminares foram apresentados durante a 1ª Jornada de Despertologia realizada em 2005 (Alegretti & Trivellato, 2005). Nessa conferência, os parâmetros básicos da metodologia, assim como os aspectos práticos da medição bioenergética, foram relatados aos participantes e, posteriormente, inspiraram a criação de atividades similares por outros.
Em parceria com Alegretti, desenvolvi uma escala de medição da bioenergia pessoal — aplicada nas referidas sessões de avaliações individuais desde o início de 2003 — a qual estabelece uma análise qualitativa e métrica quantitativa disposta numa graduação numérica criteriosamente desenvolvida e o mais precisa possível.
Uma vez que a escala previa a análise de vasta gama de capacidades bioenergéticas e parapsíquicas de naturezas diversas, possibilitou a identificação de aspectos antes desconhecidos. Além dos subsídios aportados para o desenvolvimento da energometria, a ampla amostra de pessoas examinadas propiciou também o aprofundamento e detalhamento de aspectos qualitativos.
A identificação de tais aspectos, ou atributos, deu-se de forma clara e lógica, levando à conclusão de que é possível mensurá-los utilizando a técnica do acoplamento bioenergético autodesencadeado pelo avaliador.
Além disso, considerando-se que no referido curso, o qual foi a maior fonte de dados nesse estudo, realiza-se pesquisa longitudinal por meio de quatro sessões de análises de cada participante, distribuídas num período médio de 10 a 12 meses, foi possível observar os efeitos dos trabalhos energéticos obtidos no médio prazo.
Note-se que, até então, todo estudo do estado vibracional e da OLVE somente existia sob o ponto de vista subjetivo (perspectiva da primeira pessoa), sendo que cada um de nós, praticantes, tentávamos comparar as sensações, já subjetivas e nem sempre claras, às sensações também subjetivas e sujeitas a erros e distorções que ouvíamos de outros, que usavam, inevitavelmente, referências e critérios diferentes.
A realização das avaliações individuais com a aplicação diligente do acoplamento energético técnico possibilitou que eu e Wagner, como avaliadores, “sentíssemos” o EV e os efeitos energéticos do outro, por sensoriamento energético e assimilação empática dinâmica e em tempo real (ao contrário da típica: posterior e estática), fazendo assim a referida análise sob a perspectiva da segunda pessoa. Isso nos ensinou muitíssimo sobre esse fenômeno e a técnica OLVE, uma vez que nossa experiência passou a ser enriquecida pela experiência do outro, sentida por nós como se a estivéssemos vivenciando nós mesmos.
Pudemos observar diferentes reações energéticas, tipos de bloqueios diversos, efeitos completamente inesperados, interferências de consciências extrafísicas de formas dantes nunca experimentadas e assim por diante.
Com foco na OLVE, iniciei a pesquisa e anotação técnica das observações que fazia nas referidas avaliações individuais. Dentre os aspectos comuns observados nos praticantes quanto aos atributos da técnica, verifiquei que há uma tendência nos menos experientes a subvalorizar a quantidade,enquanto que o papel da velocidade não é compreendido pela maioria, sendo ela, em geral, supervalorizada, e a profundidade é desconhecida ou ignorada.
Essa oportunidade de pesquisa possibilitou-me utilizar minha sensibilidade energética para identificar padrões ou características na condição e no trabalho energéticos dos avaliados. Assim, pude parametrizar e classificar as diferentes propriedades ou atributos da OLVE, os quais derivaram o artigo Atributos Mensuráveis da Técnica do Estado Vibracional (Trivellato, 2008).
Com a continuidade das sessões individuais, o estudo prosseguiu, levando à identificação dos aspectos, equívocos e limitações mais comuns, assim como da progressão do desenvolvimento e resultados mais habituais. Os pontos identificados fundamentam as noções apresentadas neste livro.
Até o momento foram realizadas 2.422 sessões individuais de avaliação e medição energética de 1.037 alunos (data referência fevereiro/2017), nomeadamente nas atividades Mentoria Evolutiva, Meta: Livre de Intrusões e VIP Training.
Para o praticante, a medição realizada por outra pessoa que lhe informará a pontuação dos efeitos bioenergéticos que produz e da sua capacidade de controle energético naquele momento, graduando-os na escala pré-estabelecida, oferece-lhe um referencial menos subjetivo quanto ao seu próprio estágio de desenvolvimento, sendo possível, inclusive, ser informado sobre como seus resultados se comparam aos das demais centenas de indivíduos avaliados. Essa informação pode, portanto, ajudá-lo a melhor aferir seu desempenho.
O objetivo desta parte é discorrer sobre os atributos da OLVE, em suamaioria descritos no artigo supracitado, esmiuçando-os e oferecendo analogias, na busca de maior eficácia na comunicação direta com o leitor-praticante e facilitação do entendimento a um público mais amplo.
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Extraído do capítulo 28 do livro Estado Vibracional: Desenvolvimento Energético Pessoal.
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